
A “Operação Diamante” foi uma operação realizada pelo Mossad, o serviço secreto israelense. Seu objetivo era a aquisição de um caça Mikoyan-Gurevich MiG-21 “Fishbed” de construção soviética, o avião de combate soviético mais avançado da época.
A produção do MiG-21 começou em 1959 e o Egito, a Síria e o Iraque receberam várias aeronaves, que tornaram-se o objeto de desejo de israelenses e norte-americanos de estudar o até então desconhecido caça soviético.
Após duas tentativas mal-sucedidas de se adquirir um MiG-21, devido a delação dos pilotos assediados, no dia 16 de agosto de 1966, um MiG-21F da Força Aérea Iraquiana, pilotado pelo desertor iraquiano de etnia assíria Munir Redfa (que foi até seduzido por uma bela agente do Mossad para efetuar o roubo da aeronave), pousou em uma base aérea em Israel.
Os pontos fortes e fracos do jato foram analisados e ele voou contra caças da Força Aérea de Israel (IAF), eventualmente treinando pilotos israelenses para lidar com a aeronave. O esforço valeu a pena, pois no dia 7 de abril de 1967, durante combates aéreos nas Colinas de Golan, a IAF derrubou seis MiG-21 sírios sem perder qualquer um de seus Dassault Mirage III.

Em janeiro de 1968, Israel emprestou o caça aos Estados Unidos, que avaliou o jato sob o programa “Have Doughnut”. A transferência ajudou a pavimentar o caminho para a aquisição israelense do então moderno caça McDonnell Douglas F-4E Phantom II, que os norte-americanos relutavam em vender para Israel.
Hoje a aeronave, renumerada como “007” e exibindo marcas israelenses, está no Museu da Força Aérea de Israel.
IMAGEM DE CAPA: O Mikoyan-Guerevich MiG-21F “Fishbed” quando chegou a Israel, com as cores da Força Aérea Iraquiana, e hoje em dia o “007” sendo exposto no museu da Força Aérea de Israel.
FONTES: Wikipédia, USAF e Facebook do Canal Militarizando.
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